Inclusão

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Educação Inclusiva??

Muito se fala em políticas públicas, muitos se atentam ao politicamente correto. No entanto, há muito falatório e poucas ações práticas. Como está a educação nas escolas? Como está a relação professor-aluno? E o bulling, a inclusão? Podem haver várias respostas para essas perguntas, mas todas tendem a rumar para o mesmo resultado. De mal a pior! Será mesmo que nossas escolas estão tão ruins? O que falar dos comportamentos dos alunos, da falta de comprometido de alguns pais e até mesmo do descaso de alguns profissionais envolvidos nessa questão? As instituições de ensino recebem toda variedade de pessoas, as boas, as que causam problemas, as educadas, as que são o problema e ainda as que são tão neutras que passam quase despercebidas. Sem contar aquelas que por apresentar alguma dificuldade e limitação, não conseguem acompanhar o ritmo acadêmico da sala. No entanto dar o diagnóstico é papel de um profissional especializado e não do professor, que por sua vez tem a função voltada a formação do indivíduo em conceitos pedagógicos e, não aos transtornos que ele pode apresentar.

Uma análise comportamental sem que haja acompanhamento especifico de um profissional qualificado não só é um equívoco, como pode causar grandes problemas ao avaliado, levando em consideração a abertura que isso dá ao tão temido e famoso bulling.
Nem toda criança inquieta é hiperativa, assim como nem todo preguiçoso tem déficit de atenção. Uma coisa não tem a ver com a outra, mas as duas precisam de cuidados.

Chamar uma criança de especial e dizer que ela precisa de acompanhamento só pelo fato de ela ser arteira é erro gravíssimo, já que em alguns casos a criança pode ser apenas indisciplinada. Nesse caso, o tratamento não é psicológico e sim de conduta, tendo uma tratativa firme dos pais e do professor, mas sem se esquecer que falamos de criança e, isso tem que ser relevado. Impor limites é fundamental, mas ter linguagem simples para a compreensão da criança e   respeitar sua faixa etária é essencial. 

Não castigue, instrua! 

A criança que recebe orientação adequada se torna um adulto melhor e mais eficiente.
Quanto a inclusão, além de ser um assunto delicado é também passível de todas as alternativas. Compreender tais necessidades e estar preparado para receber alunos com reais limitações, não somente enobrece a escola, mas enriquece o professor. Não a riqueza do ouro, mas a imponência da alma.

Por: Gutto Soares
Educador no Brasil
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Instagram: @guttosuarez


7 comentários:

  1. Prof Gutto a sua frase final diz tudo: "A criança que recebe orientação adequada se torna um adulto melhor e mais eficiente".
    Realmente precisamos de profissionais com amor a profissão e não mais um ... E toda criança é especial pois precisa de amor e carinho, mas as pessoas que especial é porque tem problema.
    Precisamos de um mundo melhor e já

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    1. Caro Matheus, infelizmente há muitos profissionais que não se preocupam com a formação do individuo e deixam sua pratica enfraquecida pela falta de iniciativa ou mesmo pelo descaso. Posso afirmar que não me incluo nessa lista, ao que depender de mim e de meus princípios a educação formal, a dada nas escolas, somente evoluirá. Tenho sanado as dificuldades que possuo para me tornar um profissional melhor e mais dedicado aos meus alunos e claro, desejo ser também uma pessoa com o mesmo anseio me aprimorando cada dia mais, espero estar no caminho certo. Obrigado por sua participação, continue nos seguindo, sua contribuição é muito importante!!

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  2. �� ótimo texto amei todas as crianças sao importantes todas devem ser priorizada independente de seus compotamento afinal são o futuro
    Parabéns pelo texto

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  3. Não castigue, instrua! Esse é o caminho sempre e uma questão: Esse cabelo é seu? Que diferente

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    1. Parece cabelo! Não é? Nas outras fotos parece ser careca, mas nessa parece ser cabelo e ficou lindo na minha opiniao

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    2. Que divertida sua observação...kkk
      sou careca não, ainda não. Nessa foto é um arbusto atras de mim, apenas isso...rs

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