Agressividade Infantil - Criança sim, angelical nem tanto!

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Criança sim, angelical nem tanto!

Quando pensamos em criança a primeira imagem que vem em nossa cabeça é um rostinho bondoso e angelical. É quase impossível para nós não relacionarmos a infância com a pureza e doçura que há nessa fase tão linda da vida. Certo? É por essa razão que ficamos espantados e desorientados ao ver atitudes agressivas em crianças pequenas.

A agressividade é uma força instintiva que como outras são inatas em todos os seres humanos. Especialmente a criança, que expressa tudo o que é mais essencial do ser humano, uma vez que ela ainda não completou seu amadurecimento moral e intelectual, ou seja, ela não tem recursos próprios para se relacionar com o mundo. Assim, nas crianças percebemos as características essenciais e instintivas do ser humano como a agressividade, porém é individual em cada uma como o quanto esta se manifesta.

Diante de uma criança que expressa uma agressividade excessiva, devemos compreender o contexto em que isso ocorre. O primeiro passo é verificar se existe em seu convívio familiar e escolar, algum fator que esteja estimulando a reação agressiva. Se esse for o caso os adultos podem orientar a criança a ter atitudes alternativas para resolver a situação, se for necessário o próprio adulto poderá interferir.

Em crianças que tem como característica pessoal uma força agressiva intensa, os pais podem proporcionar-lhes oportunidades de direcionar essa força para um caminho produtivo como atividades artísticas ou nos esportes. A criança que tem características que não correspondem as expectativas dos pais ou dos professores encontrará muitas dificuldades no seu desenvolvimento caso os adultos de seu convívio a tratem como uma criança problema, estranha e indesejável, pois isso prejudica ainda mais a possibilidade dela se aceitar do jeito que é e se tornar uma pessoa saudável. Saudável não é a criança que age e se comporta segundo os padrões que nós estabelecemos. Saudável é a criança de bem com ela mesma e de bem com a vida.

O adulto pode ser mediador desses aspectos, mas não deve esquecer que a criança tem seus próprios conceitos e ideias que devem ser valorizados, claro, com uma tratativa que a direciona para o bem, porém, preservar a identidade que a criança tem ao se desenvolver é essencial. Valorize! A infância bem instruída auxilia na formação do indivíduo de bem, mais que broncas e censuras, o carinho e o respeito precisam estar presente, eles são fundamentais para a formação educativa.



Por: Gutto Soares
Intagram: @guttosuarez

5 comentários:

  1. Gutto, suas palavras são fortes e cheias de sabedoria. MUITO OBRIGADA.

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  2. Bem isso mesmo crianças já nasce com um temperamento que dá pra perceber quando bebê

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  3. Bem isso mesmo crianças já nasce com um temperamento que dá pra perceber quando bebê

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  4. Professor Gutto, certos acontecimentos na família, como mudanças, separação, doenças e discussões, assustam a criança e ela pode reagir, sendo agressiva. "Pode ser algo muito inconsciente e angustiante, de funcionamento familiar, pais enfraquecidos, submissão a avós, iminência de separação e outros sintomas de que a família não está bem estruturada", diz a psicóloga Daniela Rocha Paes Peres. A criança fica insegura com o contexto familiar e descobre na agressividade uma forma de sinalizar que precisa de atenção, explicações, carinho e até limites para se sentir bem novamente.
    É vero?

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    1. É vero, claro! Há muitos fatores que podem influenciar os comportamentos das crianças, tornado-as agressivas ou não. Porem, mesmo com todos os aspectos é preciso que haja olhar sensível para a criança a fim de instrui-la da melhor maneira possivel.

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